terça-feira, 8 de junho de 2010

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

esperar algo do sentimento obrigatório é fogo que arde enquanto vejo tudo.
vejo que nada mais posso fazer a não ser esperar; vida leva eu!
pra que falar se não vai me ouvir? essa história de ser brasileiro e não desistir nunca só serve pra enganar estrangeiro...
ahhh que orgia de frases inuteis tentando silenciar o grito que meus pensamentos reproduzem ao se chocar, um no outro.
caaaaaaaala!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

vejo o mundo todo desabando em cima do vazio, e quanto mais cai, mais some.
vejo tudo aqui do alto, esperando não cair, não sumir, não esvaziar...
quero puxar todos aqui para cima, mas de nada meus esforços adiantariam.
me resta então, sentar, olhar e amar taaanto, que meus pensamentos elevem todos e tudo de volta.

terça-feira, 18 de maio de 2010

frio humano

O passado entrou pela minha janela como um vento gelado. O passado praticamente derrubou minha janela. Não usou a porta da frente, como qualquer calor de uma boa memória faria, quis fazer o mais difícil, chegar derrubando o concreto.
O que é mais gelado? Meu passado ou o passado de alguém sem passado? O meu quer entrar, mas quero ele sempre do lado de fora, e ele NUNCA vai entrar aqui. Eu não quero, e ele respeita o limite da minha janela. O mais gelado de todos, foi o passado sem passado, ele vem aos poucos, mas a cada vez faz um estrago diferente. Uma vez, foi abusado, entrou pelo ralo, mas por lá, mandei-o de volta. Uma vez, tentou entrar pela fresta, mas sem nenhum sucesso. Na verdade ele sabe por onde entrar e o que destruir. Quero algo mais concreto para me proteger, quero o permitido, dentro da minha casa de portas e janelas fortes. O frio só pode entrar quando eu estiver completamente coberta, para poder conviver bem com ele...
Que frio!

O que fazer com uma casa de vidro?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Não escrevo sobre o concreto hoje, viajando, construí meu dia, viajando construo meu texto.
Como descrever a sensação de uma melodia? Tem quem diga que música sem letra não é música.
Com a melodia tenho milhões de sensações, só pelo simples fato de poder interpretá-la como eu bem entender; quando letrada, o autor toma conta da direção e do sentido dela...
Incrível como "letrinhas bem executadas" se transformam em uma história muito bem contada, com todos os detalhes que ler um livro de Umberto Eco nos dá direito...
Será que amanhã, terei essa mesma necessidade de subir para que com a visão e pensamentos afetados por falta de oxigênio, eu possa ver tudo de cima e acreditar que de tudo conheço um pouco? Santa ignorância, esse sim é o ópio do povo, dizem que nada sei, mas tenho certeza saber de tudo, esse é meu caminho; a ignorância de um ser orgulhoso.. quaanta estupidez!

Da melodia e do sentimento conheço muito, sem nenhum saber.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ahhhh

Ahhhhhhhhhh, quanta melancolia nas tentativas de escrever... Essa minha tendência de dizer como se estivesse sempre aflita, por mais que esteja (não que na verdade eu esteja ou seja) é terrível (hahahaha). Vou escrever pra sair dessas contradições. Não quero um diário, falarei de coisas aleatórias, as vezes relevantes e na maioria delas, não.
Vou tentar recuperar idéias de textos antigos, e ver no que consigo transformá-los hoje em dia.
Quase sempre uma frase de efeito, ficará no final de cada post, ou o post será a frase de efeito. Não sei se terá efeito ou não; mas será um frase...Enfim!

Escrevo aqui por necessidade; papel queima e rasga, website é quase sempre acessível. Entããão... Je suis ici!
Bienvenue!